Oratória Política
- Fermino Neto
- 13 de ago. de 2024
- 3 min de leitura
Oratória Política

Em plena era digital, boa parte da oratória política se faz pelos Chatbots da inteligência artificial, de forma a não estar muito claro se os humanoides cabos eleitorais conseguem mesmo converter brilho tecnológico em votos.
O essencial para se convencer ou mobilizar pessoas é ainda o poder de comunicação emocional, e não apenas a vaga lembrança de informações de uma pessoa ou o chamariz inteligente dos textos criados por um suporte e não pelo preponente a cargo de solucionador de problemas comuns da população. Ao que vejo nas ruas é verdade que os candidatos continuam carregando na face os velhos problemas de relacionamento com o eleitor: autoconfiança com humildade, educação, respeito, verdade, argumentação, fala exata, olhos firmes, andar de companheirismo, formação de equipe coesa.
A criação de um plano de trabalho, a clareza nos propósitos, alguma habilidade para falar e ouvir corretamente e o velho e excelente ajuste das coordenações ainda resolve o que sempre resolveu numa campanha.
Quer subir para o próximo nível? Você está no lugar certo? É o que perguntaria o chatbot se você perguntar: “acha que devo continuar a minha campanha?
Saia nas ruas ciente de quanto custa o medo e a timidez, a falta de coragem de investir uma parte ínfima da vida em falar melhor que os chatbots. Luciana ganhou autoconhecimento e autoconfiança em 3 aulas e nunca mais teve problemas para liderar a equipe da sua loja. Agora quando ela decide fazer uma reunião do time, uma apresentação em vídeo ou falar em público, ela se conhece e sabe o que fazer com as emoções dela. Entende como funciona o seu mecanismo para liderar pessoas, associar ideias e transmiti-las com eficácia. O nosso curso de oratória a ensinou a trabalhar com as próprias capacidades e agora ela fala muito bem.
Levamos Luciana a superar as suas limitações, muitas que ela nem sabia que tinha. O autoconhecimento leva à autoconfiança. E só autoconfiante que você consegue expressar suas ideias com determinação, clareza e assertividade. Hoje Luciana é a favorita como candidata a prefeita lá na cidade dela no Tocantins. Faz o que pode no site oficial da campanha, no horário eleitoral, grava vídeos, responde todo mundo, organizou o WhatsApp com cada candidato a vereador e por grupos de interesse no programa de governo, mas suja os sapatos cerca de 10 horas por dia e 5 se põe à disposição dos meios eletrônicos.
O candidato a vereador em Capivari, Cesar, saiu do 8 ao 800, com a descoberta da comunicação achou o seu lugar no mundo quando passou a dominar a respiração, a postura e a voz, obtendo pleno domínio de suas emoções. Ali descobriu como ele ia organizar e transmitir suas ideias diante das câmeras ou ao público. Isso, porém, também é repassado para o seu corpo, pois a expressão corporal pode transmitir força ou fraqueza.
Realmente quando você domina não só a mente, mas também o seu corpo e a sua voz, é possível passar mensagens com mais firmeza, e assim mais pessoas vão concordar com o que você quer dizer. Isso que gera credibilidade. É crucial para ter um excelente desempenho em diversos momentos da vida. Desde apresentações até em relações interpessoais como numa DR em casa.
É que agora ele controla seus sentimentos e emoções. Vi muitos candidatos em tão pouco tempo de campanha eleitoral olhando mais para o chão ou para os seus acompanhantes ou, pior, para o celular, do que para os olhos de eleitores. Grande parte das pessoas tem medo de falar em público. Isso é completamente normal. A ideia de treinar a oratória, portanto, é perder totalmente este medo, ou pelo menos que consiga trabalhar para que seja controlador da Inteligência Artificial e não controlado por ela, que é um complemento, mas não substitui a empatia nem a persuasão. Se controlar o que paralisava, torna-se possível finalmente quebrar obstáculos e perceber que tudo aquilo não era o bicho de sete cabeças que parecia.





Comentários